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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A Insustentabilidade dos atuais padrões de produção, consumo e renda ameaça o equilíbrio da natureza

Conforme o relatório das Nações Unidas para o Meio Ambiente, a humanidade consome mais de 20% além da capacidade de reprodução da biosfera. Déficit que vem aumentando em 2,5% ao ano. “Isto nos permite comparar esta situação àquela de uma família que gasta mais do que o seu orçamento permite, ou seja, que caminha para falência”, diz o jornalista Washington Novaes. O representante da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) na Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 (CPDS), também apresentou estes dados durante o painel da Agenda 21, no V Fórum Social Mundial, em Porto Alegre.
E é em conseqüência do sobreuso de recursos naturais, acrescenta Novaes, que temos 60 mil km² anuais de áreas em processo de desertificação. A perda de florestas tropicais, o maior repositório da biodiversidade, prossegue na razão de 150 mil km² por ano e 1,1 bilhão de pessoas já não dispõem de água de boa qualidade, enquanto 2,5 bilhões também não dispõem de saneamento.
Lembrando a primeira ministra da Dinamarca que, em 2002, chamou a atenção para o fato de que essa sobrecarga sobre o planeta se deve aos padrões insustentáveis de produção, consumo e de renda, Novaes segue apresentando mais dados: quase 80% da produção, consumo e renda estão hoje concentrados nos países industrializados que tem menos de 20% da população do mundo.
“E isso é absolutamente insustentável. Digamos que, se fosse possível, num passe de mágica, fazer um desenvolvimento miraculoso do mundo e todas as pessoas passassem a consumir com o norte-americano, o europeu ou os japoneses. Não seria possível. Não há base física para isso. Como já disseram anteriormente os biólogos, se estendêssemos os padrões de consumo do primeiro mundo a todo mundo precisaríamos de mais dois ou três planetas”. Ao mesmo tempo, reitera, a concentração de renda que está no mundo e absolutamente insustentável.
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, hoje, as 3 pessoas mais ricas do mundo, juntas, elas detêm adidos superiores ao produto anual dos 48 países mais pobres, onde vivem 600 milhões de pessoas. E mais, 257 pessoas que tem ativos superiores a U$ 1 bilhão de dólares, juntas, têm o equivalente a renda anual de 45% da humanidade. Ou seja, quase metade da humanidade vive abaixo da linha pobreza. Novaes acrescenta que, segundo o relatório, o mundo está caminhando para a ingovernabilidade por causa desta condição e da instabilidade gerada pelos mercados financeiros.
“A concentração de renda no Brasil é vergonhosa”, dispara o jornalista, pelo fato de termos 30% da população abaixo da linha da pobreza e 17 milhões de indigentes. “Nós estamos vivendo uma crise civiliza tória e temos que mudar. Todos os projetos públicos e privados terão que ser influenciados por esses condicionantes. Precisamos, eu insisto, mudar os nossos modos de ver, temos que colocar as questões que chamamos ambientais no centro, e no início, de todas as políticas públicas e de todos os planejamentos privados”.
Isto porque todas as ações humanas repercutem no concreto. No solo, na água, no ar, entre os seres vivos. È preciso avaliar previamente os impactos e verificar se não há alternativas, calcular os custos ditos ambientais e sociais e buscar contorná-los, inclusive decidindo quem vai arcar com eles, dizer quem os provocam e quem vai diretamente ser atingido por estes, aconselha.
“É evidente que tudo isso implica optar por uma nova estratégia para o Brasil. É preciso pensar em novos formatos de desenvolvimento, pois vários especialistas já estão mostrando que as altas taxas de crescimento nos atuais padrões de consumo são insustentáveis a médio e longo prazo”, conclui.

Maria Eugênia Brasil Jornalista – Assessora de Imprensa/Instituto Terrazul
fonte: http://www.terrazul.m2014.net/spip.php?article96

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Conheça a OP Fortaleza - Orçamento Participativo

O Orçamento Participativo (OP) é um espaço onde Prefeitura e população decidem junto como deve ser investido o dinheiro do município.

 
Quais obras ou serviços devem ser realizados para melhorar cada vez mais nossa cidade?
 
Para responder a essa pergunta, toda a população é chamada a participar das assembleias do OP. Nelas, os participantes apresentam suas ideias e decidem, através do voto, quais as ações serão incluídas na Lei do Orçamento (chamada de Lei Orçamentária Anual – LOA) e executadas pela Prefeitura.
Com a participação de todos na elaboração do orçamento, a cidade fica melhor planejada. Cada um diz o que pensa, apresenta boas ideias e colabora com a construção de uma Fortaleza cada vez mais bela, justa e democrática.


O Orçamento Participativo (OP) é um mecanismo da gestão municipal onde população e governo compartilham a responsabilidade de planejar, todos os anos, como serão investidos os recursos da cidade. Fazer Orçamento Participativo é governar a cidade de um modo diferente.  Essa construção compartilhada é sem dúvida a maior obra do OP Fortaleza, pois a participação é garantida a todos os cidadãos e cidadãs.
 
Chame os vizinhos, os amigos, a família e participe do OP. O que você sabe e sente sobre a cidade só você pode dizer. A presença de cada pessoa é importante para construir uma cidade mais justa e democrática.

 
 
Quem pode participar?  
 
Todos com mais de 16 anos podem participar do OP nos bairros. E ninguém fica de fora. Para quem tem entre 6 e 17 anos, o OP Criança e Adolescente é o espaço de participação com atividades e linguagens próprias. Além disso, o OP reserva um espaço para os segmentos sociais: mulheres, população negra, pessoas com deficiência, LGBT, juventude, idosos e idosas.
 
 
CICLO DO OP
 
Todos os anos, o OP Fortaleza realiza o 'Ciclo do OP'. Como o nome já diz, ele não tem um momento de quebra, de parar, cada passo está ligado a outro e a outro. O resultado final do ciclo do OP é a garantia do direito de cada um de nós de contribuir com os destinos da cidade.
 
O Ciclo do OP começa com os momentos de preparação. Nesse período acontecem as reuniões preparatórias nas comunidades. Elas informam sobre orçamento público e preparam para a etapa de decisões.
 
A hora das decisões é na Assembléia Deliberativa, dividida em etapa eletiva e etapa decisiva. Todos os participantes podem apresentar e votar as idéias para melhorar Fortaleza, essa é a etapa eletiva. As demandas classificadas em cada assembléia seguem para avaliação técnica e jurídica da Prefeitura. Durante a etapa decisiva, baseado no orçamento municipal e no valor de cada obra ou serviço classificado para esta etapa, a população decide quais demandas serão realizadas, de fato, pela Prefeitura. Além disso, é durante a etapa decisiva que acontece a escolha dos representantes de cada área. São os chamados delegados e delegadas do OP. São eles que acompanham e fiscalizam as ações do OP e informam a comunidade sobre todos esses passos.
 
Você pode marcar uma reunião preparatória em qualquer lugar: nas comunidades, em associações, com grupos de arte, nas escolas, em universidades, basta reunir as pessoas!  Para marcar uma reunião, entre em contato com as equipes do OP nas regionais.
 
Coordenação do OP - 3452.6792 | 3452.6795        
Regional 1 – 3433.6847
Regional 2 - 3216.1880
Regional 3 – 3105.3421            
Regional 4 – 3131.7822
Regional 5 - 3433.2939
Regional 6 – 3488.3154
 

 
E depois das assembléias?

Os delegados e as delegadas têm a tarefa de dar continuidade às ações do OP por regional e para a cidade. Cada regional reúne, periodicamente, os representantes dos bairros, dos segmentos e do OP Criança e Adolescente – OPCA nos Fóruns de Delegados e Delegadas. São esses os espaços para debates sobre os temas da participação popular e para o acompanhamento e fiscalização das demandas aprovadas. Uma das primeiras tarefas dos fóruns é escolher representantes para compor o Conselho do Orçamento Participativo (COP).

 
O COP é o órgão máximo de decisões do OP. Lá, conselheiros e conselheiras da cidade se encontram. A tarefa principal desse conselho é deliberar sobre temas gerais do process, como regimento interno, convocação de secretários (as), dentre outros.
 
E o resultado das discussões nas assembléias, nos Fóruns e no Conselho está no Plano de Ações do OP.  Ele é o documento que reúne as demandas incluídas na Lei Orçamentária Anual.     A fiscalização de como essas ações serão realizadas não é tarefa apenas do delegado. Toda a população pode continuar acompanhando os passos do OP. Uma das formas de fazer isso é acessando, no Sisop (Sistema de Informações sobre o Orçamento Participativo), a execução das ações priorizadas desde 2005. Clique aqui para ir ao Sisop.
 
A garantia de que as demandas serão feitas e bem feitas é o controle social da população. Então, mesmo quem não é delegado, pode acompanhar as reuniões dos fóruns. A ligação dos Fóruns e do COP com as comunidades faz com que o movimento participativo permaneça vivo. 

Achei super interessante essa iniciativa da comunidade. Vale a pena participar... eu ja estou, então em vez de criticar vamos todos fazer a nossa FORTALEZA BELA!!!!! 
 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

CONGRESSOS QUE IRÃO OCORRER EM 2011 SOBRE MEIO AMBIENTE

Ola, estou enviando alguns link para congressos e foruns, caso alguem tenha interesse.
Gde Abraço

VIII Congresso Nacional de Meio Ambiente
http://www.meioambientepocos.com.br/inscricao.asp

III Forum Brasileiro do Semiárido
http://www.uvanet.br/forum_semiarido/

II Congresso Internacional de Meio Ambiente Subterrâneo
http://www.abas.org/cimas/pt/index.php

VI Congresso Internacional de Bioenergia
http://www.doutoradoprodema.ufc.br/index.php/index/noticia/6-congresso-internacional-de-bioenergia/35

XIV Congresso Latino-Americano de Ciencias do Mar
http://www.colacmar2011.com/site/

XIV Congresso Mundial da Água
http://www.worldwatercongress.com/pt/index.php

Manifesto Pela Valorização dos Residuos Sólidos

Reciclar e gerar Energia a partir do lixo. Assinamos embaixo desta idéia.

O Resíduo Sólido Urbano (RSU), popularmente chamado de lixo, tem um grande valor energético. Uma tonelada de lixo (combinando resíduo orgânico e inorgânico) é capaz de gerar cerca de 1,8 MWh de energia.
Uma parte nobre do lixo no Brasil já é aproveitada, em diferentes níveis de eficiência, pela reciclagem dos vários tipos de plásticos (isopor, garrafas PET, embalagens em geral, laminados etc.), latas de alumínio, papel, vidro, entre outros materiais, o que deve ser constantemente ampliado e otimizado, com geração de trabalho e renda.

Com baixos níveis de reciclagem, a parcela de lixo que não é reciclada acaba sendo destinada aos aterros sanitários ou até mesmo para lixões. Com isso, vários aterros já apresentam sinais de saturação e o lixo tem que ser transportado para distâncias cada vez maiores.

Vários países de vanguarda na área ambiental, como EUA, Alemanha, Dinamarca, França, Japão, entre outros, empregam em larga escala a Reciclagem Energética, que consiste em tratar o lixo em condições totalmente seguras para gerar energia térmica e elétrica.

O Brasil necessita adotar essa energia alternativa e renovável, em um momento em que assume voluntariamente metas de redução das emissões de carbono para combater o aquecimento global.
O poder público (nos âmbitos federal, estadual e municipal) precisa apoiar este novo cenário, através de planejamento, instituição de modelos modernos e sustentáveis de gestão, controle e monitoramento ambiental e marco regulatório adequado para que os investimentos públicos e privados possam prosperar e assim caminharmos na direção da sustentabilidade na gestão de resíduos.

A Valorização Multilateral e a Reciclagem Energética devem ser parte da solução para os Resíduos Sólidos Urbanos, fundamentadas no conceito da sua gestão integrada – com base na aplicação dos princípios de hierarquia e planejamento na sua gestão, conforme preconiza a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS.

A energia dos resíduos deve ser incorporada à política energética brasileira, como já está ocorrendo com outras fontes de energia renovável, a exemplo da energia eólica.
Reciclagem Energética! Temos tecnologia de ponta e investidores para viabilizá-la. Vamos planejar e fazer acontecer.

São Paulo, 26 de novembro de 2010

Assinam:
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – FIRJAN
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP
Representação do Movimento Nacional dos Catadores no Rio de Janeiro
Associação dos Recicladores do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro
Plastivida – Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos
Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – ABRELPE
Associação dos Supermercados do Rio de Janeiro – ASSERJ
Associação Brasileira de Embalagem – ABRE
Empresa Metropolitana de Águas e Energia – EMAE
Petrobrás Química S.A.
Associação Brasileira da Indústria Química – ABIQUIM
Associação Brasileira da Industria do Plástico – ABIPLAST
Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio de Janeiro - SIMPERJ

Fonte: www.plastivida.org.br

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Alguém ja ouviu falar em enterro ecológico????

Para ter uma vida sustentável do início ao fim (literalmente) muita gente já está optando por enterros ecológicos. A nova onda já está invadindo países como Estados Unidos e Reino Unido e promete reduzir os impactos de quem pretende descansar em paz - em todos os sentidos.
 
Apesar de parecer exagero para alguns, o Green Burial Council, organização não governamental dedicada à promoção dos enterros ecológicos nos EUA, garante que as medidas evitam problemas graves ao meio ambiente.

Segundo a organização, a cada ano são usados cerca de 82 mil toneladas de aço e 2.500 toneladas de bronze e cobre nos enterros norte-americanos, além de 1,4 milhão de toneladas de cimento para manter o formato dos túmulos.

Para fabricar um caixão convencional é preciso utilizar a madeira uma árvore inteira, geralmente o magno, que demora 50 anos para crescer. Já os processos de embalsamamento liberam até 3,1 milhões de litros de fluídos de formol, substância que a Agência para a Proteção do Meio Ambiente dos EUA (EPA) qualificou de "provável agente cancerígeno".

Segundo o Green Burial Council, esses componentes podem se infiltrar nas águas subterrâneas, poluindo solo e lençóis freático, além de representar um risco para os trabalhadores das funerárias.

Nas cremações os impactos são igualmente relevantes. De acordo com a organização, a alta temperatura da cremação queima muito combustível e emite dióxido de carbono na atmosfera, o principal gás de efeito estufa. Até o mercúrio presente nas obturações dentárias do finado e em possíveis marca-passos podem ser liberadas no ar durante o processo.

Alternativas

Para poder descansar com a consciência tranquila, muitas pessoas estão optando por enterros “verdes”. Caixões e urnas biodegradáveis, feitas de madeira, papel reciclado e vime, são algumas opções já disponíveis no mercado e que prometem integração total com a natureza pouco tempo após o enterro.

Para o mais radicais, alguns cemitérios norte-americanos já oferecem a opção de enterro sem caixão, da forma mais natural possível.

Uma proposta recente da cidade britânica de Cambridge quer adotar métodos mais sustentáveis às tradicionais cremações.

Uma das técnicas, chamada de “promession”, consiste no uso de nitrogênio líquido para resfriar o corpo até -196ºC, temperatura na qual ele pode ser desumidificado e fragmentado. De acordo com o jornal The Telegraph, o fino pó decorrente do processo pode ser usado como composto biodegradável ou enterrado em um caixão biodegradável.

Outra opção é o “resomation”, método que submerge o corpo em uma solução alcalina que o dissolve em cerca de três horas. Como a temperatura utilizada neste novo processo é 80% menor do que a temperatura da cremação padrão, o processo usa menos energia e produz menos emissões de dióxido de carbono.

As técnicas foram submetidas ao Conselho Distrital de Cambridge em um plano de negócios e aguarda a aprovação para serem postas em prática.

Enquanto os britânicos aguardam a liberação oficial para poderem ser enterrados de forma sustentável, os norte-americanos já adotaram a “resomation”, e a “promession” foi patenteada por suecos e é praticada no país nórdico.

Mudança progressiva

Para o presidente da Green Burial Council, Joe Sehee, a procura por enterros sustentáveis deve crescer. "A demanda está aumentando à medida que as pessoas se informam mais sobre a questão", informou à agência de notícias Efe.

Além de reduzir os impactos no planeta, os interessados poderão poupar um bom dinheiro, já que esses enterros costumam ser muito mais econômicos que os tradicionais.
Enquanto em um funeral comum apenas um caixão pode custar cerca de US$ 8 mil, os enterros ecológicos custam entre US$ 300 e US$ 4 mil, dependendo do preço do solo onde se decida repousar eternamente.

fonte: www.ecodesenvolvimento.org.br   - 
http://www.setorreciclagem.com.br




















sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Vida de Técnico em Segurança do Trabalho

Quando comecei o curso de Técnico em Segurança do Trabalho, nem sabia direito do que tratava, até pensei em desistir, mas o tempo foi passando e fui percebendo o quanto essa profissão é importante seja em qualquer ramo de atividade. Nós técnicos temos como missão preservar a vida do trabalhador no ambiente de trabalho e previnir os possíveis acidentes, adodando medidas  administrativas para a promoção da saúde e segurança do trabalho, implantando medidas de proteção coletiva e se necessário medidas de proteção individual. 

Os técnico trabalham pra que os acidentes não ocorram, para que a saúde do trabalhor seja preservada, com que o ambiente de trabalho seja seguro para os funcionários que estão envolvidos direta ou indiretamente aos riscos existentes. Somos os anjos da guarda de muitos trabalhadores! Mas será que todos pensam assim, e valorizam esse profissional????

Na realidade uma parte dos empresários e dos trabalhadores nos consideram como sendo os que so "GASTAM", os "CHATOS", os que "NÃO FAZEM NADA",  os que só sabem "MANDAR", os que se acham com a "RAZÃO", e não percebem o quão delicado é nossa atividade. Se somos "chatos" e "mandões", pois cobramos os Equipamentos de Proteção Individual-EPI é porque estamos pensando na segurança do trabalhador que está executando uma atividade em que o acidente pode acontecer, na verdade estamos implorando para que o trabalhador preserve a sua própria vida. Mas será que realmente precisamos ser chatos?? Será que um trabalhador que executa uma atividade de alto risco como trabalho em altura é necessário exigir que ele use corretamente o cinto de segurança,  que é de total importância em caso de um incidente, que pode ocasionar lesão ou até mesmo um acidente fatal?

Quem pensa que técnico não faz nada, está com uma ideia errada... Pois temos que treinar os trabalhadores sobre os riscos de acidentes e as melhores práticas relacionadas a segurança; atender as legislações do Ministério do Trabalho; previnir acidentes, buscar soluções para situações de risco, fazer inspeções no local de trabalho, elaborar programas de segurança que são obrigatórios, se responsabilizar por qualquer incidente que venha a acontecer na empresa, responder as notificações aos órgãos fiscalizadores, além de muitas vezes fazer outras funções que não lhe competem, mas como técnico "não faz nada" coloca mais obrigações que ele aguenta e o principal, trabalhar a conscientização da direção da empresa, sobre o paradigma de que: segurança é despesas e que não vale a pena gastar dinheiro com isso, o négocio é "pau na máquina" deixa a segurança pra depois! Essa é a parte mais dificil, mudar essa visão dos empresários, fazer eles sentirem que SEGURANÇA NO TRABALHO só traz beneficio, aumenta a produtividade, diminui gastos dentre outros milhões de argumentos que existem e são comprovados por empresas que tem como filosofia as boas práticas de prevenção de acidentes;  E ai! será que vida de técnico é fácil?? Quem quer trocar ai de profissão comigo???

Como exemplo de prejuizo devido aos acidentes, podemos citar um incidente que ocorreu numa industria, onde o trabalhador veio a óbito, ja pensou o transtorno que esse acidente causou na sociedade, na dor da familia que perdeu o "chefe da casa", na imagem negativa da empresa perante o cliente ou até futuros clientes, na perca de mão-de-obra, na paralisação da produção, nos gastos com INSS, multas, encargos sociais. Pois é... será que segurança ainda é despesas? Será que o "négocio é pau na máquina" e deixa segurança pra depois?

Como em qualquer profissão existem aqueles profissionais, que infelizmente se "vendem" por qualquer preço, fazem um trabalho de péssima qualidade que acaba prejudicando a empresa que contrata um profissional ou compra um serviço por ser mais "barato", mas que acaba gerando problemas futuros com fiscalização, altos indices de acidentes, dentre outros. Bem como, acaba desvalorizando a classe dos técnicos e com aqueles que querem fazer um trabalho diferenciado, com respeito e qualidade. Ainda bem que as empresas estão mais conscientes com relação a esse fato e buscam qualidade e não quantidade.

As empresas estão mais criteriosas, sabem valorizar os bons profissionais, buscam ética, compromisso, e sempre se tem mercado para os que se destacam e se mostam capazes de fazer o diferente, até porque segurança no trabalho, se tornou padrão de qualidade para muitas empresas. Hoje uma empresa que investe em SEGURANÇA DO TRABALHO, passa credibilidade para seus clientes, diferencial competitivo entre empresas, visibilidade no mercado, diminuição de gastos, aumento da produtividade, diminuição do retrabalho, ausência de gastos com multas, dentre outras vantagens.

Tenho orgulho da minha profissão, gosto do que faço e é muito bom saber que podemos fazer a diferença na vida das outras pessoas, sermos anjos da guarda, mesmo sendo considerados "chatos" por muitos, mas não buscamos ser amados e sim entendidos e respeitados pelo trabalho que fazemos.

Vi num site (Leia mais: http://www.blogsegurancadotrabalho.com.br/2009/10/oracao-do-tecnico-de-seguranca.html#ixzz1D0U4dG8B ) uma oração dos técnicos em segurança do trabalho que serve de reflexão para todos nos profissionais da área ou não. 

Um pedido a Deus, por todos nós...
"Senhor, agradeço pela oportunidade de poder ajudar as pessoas através do meu trabalho. 
Faça de mim um instrumento de promoção da vida dos trabalhadores. 
Que os trabalhadores possam retornar às suas famílias no final do dia com saúde e integridade física preservada.
Peço que me ilumine na orientação das pessoas que resistem a cuidar de suas próprias vidas e que todos os trabalhadores abram seus corações para escutar e assumir minhas orientações e estas sejam sempre corretas e abençoadas.
Dai-me humildade para entender as resistências, dai-me perseverança para não desistir às dificuldades, dai-me palavras sábias, para que penetrem nos corações daqueles que ignoram a segurança do Trabalho.
Dai-me sabedoria para analisar os acidentes, quando eles ocorrerem, e que minha mente e meu
coração conduzam minhas atitudes para melhorar o processo, e não somente para buscar culpados.
Dai força aos acidentados, para que eles tenham uma recuperação rápida e abençoada.
Daí força às famílias dos acidentados para superarem as perdas indesejáveis.
E por fim Senhor ajude-me para que com tua força e bênçãos posso ser um exemplo de Saúde e Segurança no desempenho das atividades profissionais.
Amém".

A todos os Técnicos um bom Trabalho!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Mercado de trabalho

Entrar no mercado de trabalho é uma dificuldade que milhares de jovens e até profissionais ja formados em alguma área infrenta todos os dias. Uma verdadeira batalha!
Vi uma reportagem sobre oportunidade de empregos na record news (http://twitter.com/nblogstv) e achei super interessante, uma linguagem mais dinâmica, e falando sobre o tema de forma leve e interativa.
Dentre varios temas abordados se falou sobre as profissões do futuro, e fiquei analisando, como é dificil hoje no meio de tantas profissões bacanas que existem, e sempre surge um nicho novo dentro de um que já existe, como um que até foi citado no programa, que é a profissão "Desing de Jogos", desde quando eu ia imaginar que iria ter uma cara só pra fazer esse tipo de trabalho. E teve um que me chamou atenção, pois como faço Engenharia Ambiental, me identifiquei na hora assim que vi que foi a profissão LIXÓLOGO,  o chamado gestor de resíduos que dará uma nova funcionalidade ao lixo,e pra minha surpresa esse termo ja é bem conhecido, e eu pensando que era somente meu professor Humberto Jr. de resíduos sólidos que usava esse termo, e foi por causa dele e das suas aulas que comecei a me interessar sobre esse tema do LIXO. Mas.... voltando ao assunto, vi inumeras reportagens sobre LIXÓLOGOS, como sendo considerados como uma profissão do futuro, dentre várias vou citar a do Professor Carlos Brandão que deu uma entrevista ao Jornal Folha de São Paulo:
 
Folha - Quais problemas contemporâneos deram a idéia de gerar o estudo?
Carlos Brandão - Existem os da violência, de políticas públicas, ambiental, ético, das cidades, de como lidar com a quantidade de informações que temos e como filtrar e organizá-las. São vários problemas que podem ser resolvidos com profissionais capacitados em funções que não existem, por enquanto. 

Folha - O senhor pode citar alguns exemplos?
Brandão - Sim. O "socioambientalista", que será um analista nas questões do ambiente incluindo a comunidade local; o "lixólogo", que será um gestor de resíduos, dando solução aos detritos no meio urbano. Há também o especialista em gestão de grandes metrópoles, que não só administrará mas irá resolver, dentro das tecnologias operantes, aquilo que não é resolvido apenas com a engenharia de tráfego. Será uma profissão necessária para ajudar a desfazer o caos urbano. 

Como a gente pode observar estão surgindo novas profissões, novas oportunidades de desenvolver conhecimentos de diversas formas, o mundo não pára! E com isso estão surgindo as profissões que estão sendo consideradas profissões do futuro como por exemplo: Agroecologia, Engenharia de Energia, Ciências da Computação (continua em alta), Gerontologia,  Agronomia, Engenharia Ambiental,  Técnicos Florestais, Gastronomia, dentre outros.

Com o passar dos anos os jovens estão saindo cada dia mais cedo das escolas e estão com a missão de cada vez mais cedo escolher a profissão que irão seguir, e sempre surge a pergunta: Se eu não gostar da profissão que eu escolhi???? Bom, isso acontece com frequencia, pois muitos são levados a procurar uma faculdade porque ouviu dizer ser isso ou aquilo dá dinheiro, ou então: "meus pais querem que eu seja médico.", são vários questionamentos que surgem nesse momento de escolha. E sempre tem aquelas profissões que sempre "bombam" como: Ciências da Computação porque "dá" dinheiro, mas se você não gosta dessa área, melhor nem tentar, pois será um péssimo profissional, frustrado, e não irá ganhar dinheiro. O mercado quer profissionais competentes e que gostem do que fazem, pois irão fazer com paixão, motivação e farão bem feito, diferente daqueles que so querem o dinheiro ou o status da profissão, essas pessoas serão "engolidos" pelo mercado e ficarão pra trás. O négocio é saber realmente o que te faz feliz, ver as opções e buscar a sua real identidade, não existe profissão ultrapassada, existe profissionais mal qualificados, desmotivados, infelizes com o que escolheram, por isso escolha uma profissão em que você se veja trabalhando naquilo e se sentindo feliz, pois só assim, se tornará um profissional bem sucedido na área que escolher, e o dinheiro não pode ser o foco e sim a consequencia de um trabalho bem feito. Ouvi uma frase que até hoje não esqueci que diz assim: "Você não deve correr atrás do dinheiro, e sim o dinheiro correr atras de você!" e essa frase é bem verdade... pensem nisso!!!!!!!!!!!!!

Abraços a todos e boas escolhas e a hora de vencer é hoje não espere pelo amanhã! Façam acontecer!